História do Reino Unido

 

A região que abrange a Grã-Bretanha e Irlanda era habitada pelos celtas em tempos remotos. As informações sobre essa região, até a conquista de parte da Grã-Bretanha pelo Império Romano, em 43 dC, baseiam-se principalmente em pesquisas arqueológicas, sem nomes de personagens ou datas precisas.

Em 55 aC ou 54 aC, o general romano Júlio César invadiu a Britânia, conquistada em 43 aC. A província romana da Britânia envolvia as terras das atuais Inglaterra e Gales. O Cristianismo chegou por volta do século 2. No século 4, houve grande prosperidade nessas terras e no início do século 5 a Britânia estava dividida em cinco províncias romanas.

Após o desmembramento do Império Romano, no século 5, os britânicos ficaram sem um governo central, facilitando as invasões de anglos e saxões. A Grã-Bretanha foi invadida pela última vez em 1066, por Guilherme I, Duque da Normandia.

Em 1189, Ricardo I subiu ao trono da Inglaterra. No mesmo ano, comandou a Terceira Cruzada, buscando libertar a Terra Santa. Na sua ausência, seu irmão, o Príncipe João, ficou no comando da Inglaterra. Data dessa época, a lenda de Robin Hood. João tornou-se Rei da Inglaterra, em 1199, após a morte de Ricardo I.

A Normandia é uma região da França. Guilherme I, Duque da Normandia, era vassalo do Rei da França, mas soberano na Inglaterra. Essa situação continuou até 1204, quando Felipe II da França confiscou o Ducado. O Duque da Normandia era, então o Rei João da Inglaterra. O Rei Henrique III da Inglaterra renunciou a Normandia continental por tratado, em 1259, mas manteve as Ilhas do Canal. Mas os conflitos entre ingleses e franceses continuaram pelos séculos seguintes.

Em 1534, Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e fundou a Igreja Anglicana, seguindo o movimento da Reforma Protestante.

Ainda no século 16, os ingleses iniciaram explorações ultramarinas, seguindo os portugueses, espanhóis e franceses. Nessa época, entretanto, os ingleses, atuavam principalmente como piratas ou corsários, atacando, por exemplo, domínios e navios mercantes portugueses e espanhóis, na América. Grande impulso nas explorações inglesas ocorreu durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603). Na América, as primeiras tentativas de colonização inglesa não tiveram sucesso. Somente, em 1607, conseguiram fundar uma colônia permanente no atual Estado da Virgínia. Nas décadas seguintes, fundaram várias colônias na América do Norte e Antilhas.

Em 1707, Escócia, Gales e Inglaterra uniram-se para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha. O adjetivo "britânico" passou, então, a ser usado para designar as pessoas desses reinos.

No século 18, a Grã-Bretanha emergiu como a maior potência econômica e militar do Planeta, envolvendo terras em todos os continentes habitados. Nessa época, iniciou-se a revolução industrial, principalmente na área de tecelagem. As máquinas começaram a tomar o lugar do artesanato.

Em 1776, 13 colônias britânicas da América reuniram-se na Filadélfia e assinaram uma declaração de independência, reconhecida pela Grã-Bretanha, em 1783, após uma guerra de mais de oito anos.

No século 19, a Grã-Bretanha financiou várias expedições científicas em varias partes do Planeta. A expedição do HMS Beagle, com Charles Darwin, tornou-se a mais famosa. Empresários britânicos construíam fábricas e estradas de ferro em muitos países, incluindo o Brasil. O primeiro automóvel a rodar no Brasil, um Thomson road steamer, fabricado na Escócia, foi adquirido por um empresário baiano e rodou em Salvador, em 1871.

Em 1867, o Canadá ganhou um poder legislativo próprio, mas continuou com o mesmo chefe de estado britânico.

As guerras mundiais da primeira metade do século 20 reduziram bastante o poderio britânico, mesmo sendo uma das nações vitoriosas. Na segunda metade do século 20, vários domínios britânicos ultramarinos conquistaram independência.

Em 1952, subiu ao trono a Rainha Elisabeth II, atual monarca do Reino Unido e chefe da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth).

Em 1957, o Reino Unido foi um dos fundadores da Comunidade Econômica Europeia, que evoluiu para formar a atual União Europeia. Em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido selou o processo de saída da União Europeia.

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Representação de uma cerimônia em que uma rainha confere o título de cavaleiro a um súdito [The Accolade, pintura de Edmund Leighton (1853-1922)]. A Idade Média foi uma época mitológica para a Grã-Bretanha e os cavaleiros estavam entre os principais protagonistas.

 

 

O Muro de Adriano (Hadrian's Wall), trecho perto de Hexham, na foto. O Muro de Adriano era uma barreira defensiva contra os bárbaros construída pelo imperador romano Adriano, que governou Roma de 117 a 138 dC. O Muro, cujas ruínas ainda existem, atravessava o norte da Inglaterra de costa a costa, num total de 118 km, partindo de Wallsend, no rio Tyne (oeste) até Bowness, no Solway Firth (leste).

 

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O cricket jogado por britânicos no Campo Grande, em Salvador, Bahia, em 1873. O esporte era popular no Brasil, no final do século 19, mas perdeu espaço para o futebol no início do século 20.

 

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Elisabeth I, rainha da Inglaterra

 

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Elisabeth I, rainha da Inglaterra (1558–1603). Também conhecida como a Rainha Virgem, governou com vigor, impulsionando o comércio, conquistas ultramatinas e as artes (pintura de Isaac Oliver, 1600 - The Rainbow Portrait, em exposição na Casa Hatfield).

 

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Por Jonildo Bacelar